Ano: 2011
Duração: 120 minutos
Com quem? Mia Wasikowska (Alice no País das Maravilhas, 2010), Michael Fassbender (Bastardos Inglórios, 2009), Judi Dench (Skyfall, 2012), Jamie Bell (Ninfomaníaca, 2013), Sally Hawkins (Blue Jasmine, 2013)
Direção: Cary Joji Fukunaga (True Detectives, 2011)
É sobre o quê?
O filme é baseado no livro homônimo (1847) de Charlotte
Brontë e conta a história de Jane Eyre (Mia Wasikowska) que após a morte de
seus pais, passa a ser criada pela tia (Sally Hawkins) que a manda para uma
escola de meninas. Aos 18 anos, Jane acaba aceitando um trabalho em Thornfield
Hall como governanta, onde conhece o misterioso e frio, Sr. Rochester (Michael
Fassbender). Aos poucos os dois se aproximam, mas ele esconde um terrível
segredo que pode destruir esse sentimento.
O que eu gostei:
Eu tenho o maior carinho por fotografias mais leves, e o
Cary usou e abusou disso no filme. A fotografia é apaixonante e eu tenho uma
mania muito feia de ficar pausando filmes pra tirar printscreen das cenas que
eu mais gosto (não vejam filmes comigo).
Pra ser sincera eu só vi esse filme porque já conhecia a
trilha sonora feita pelo Dario Marianelli e eu tenho um amor muito grande por
esse homem. Ele é o responsável pela trilha sonora de Orgulho e Preconceito
(2005) e Anna Karenina (2012) e eu pensei “Se fez Orgulho e Preconceito e foi
aquela coisa linda, esse filme não pode ser ruim!”.
(Não é o Dario, é o Edward Rochester, que é uma gracinha também) |
E apesar do filme não ter sido lá grandes coisas (volto a
isso depois), uma boa trilha sonora sempre me faz gostar, pelo menos um
pouquinho, dos filmes.
Nop:
Talvez se eu não tivesse visto no Netflix, eu tivesse
gostado mais. O filme é bem longo e a história é bem dramática, mas não me
prendeu. Achei que fosse ser igual a Orgulho e Preconceito, mas o romance entre
Jane e o Sr. Rochester não acalentou o meu coração.
Talvez eu esteja sendo um pouco injusta comparando com o meu
casal preferido, mas depois que eu olhei o trailer (esse mesmo que eu separei
para vocês), fiquei bem decepcionada. Acho que é por isso que eu não vejo
trailer. /hm
Eu sei que o nome do filme é o nome da personagem principal,
mas isso não impede o diretor de trabalhar um pouco com os demais, ou de pelo
menos não deixar solto no ar o que acontece nas cenas. Não sei se posso
comentar aqui, porque acho que seria spoiler, mas por exemplo, o que foi aquela
mordida? E as vozes que a Jane ouvia? Ela era doida mesmo? Tinha alguém
chamando ela?????
Talvez se eu tivesse lido o livro eu saberia, mas considero qualquer filme que demande a leitura prévia de um livro não muito bom. O filme deveria me fazer entender sem que eu tenha conhecimento da história, né?
Além disso, o ~mistério~ que existe na história não é bem trabalhado. É como se o diretor só quisesse focar no romance, mas sem a parte ~dramática~ que existe.
Vale a pena?
O Cary trabalhou o início muito bem, mas depois foi deixando
uns buracos e só focando nos dilemas da Jane que para um livro pode até ser
“legal”(dependendo de como o escritor narrar), mas para um filme de 2h não
funciona. De jeito nenhum.
Por mais que eu adore uma fotografia mais leve, uma história
de época, e a trilha do Dario, o Cary podia
ter se empenhado mais para deixar a história mais interessante. Se o filme
fosse tão emocionnte quanto o trailer, talvez eu visse de novo.
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Talvez.
Estrelinhas: 2/5
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