sábado, 31 de janeiro de 2015

Voltando~Viagem para Cancún! (1/3)

Sumi de novo, e dessa vez nem foi por infecção. A última semana depois do natal e ano novo foi tão ocorrida e aconteceram tantas coisas que eu acabei me esquecendo do blog, e quanto mais eu esperava para postar, mais o tempo de hiatus aumentava e mais eu me sentia envergonhada por não estar postando nada. Por isso, depois da minha mãe me chamar no canto e falar que eu TINHA QUE “POSTAR ALGUMA COISA PORQUE ASSIM NÃO DAVA!”, resolvi tomar vergonha na cara e aqui estou.

Pra não encher (mais) vocês com as minhas ladainhas, vou falar de uma coisa muito bacana que aconteceu depois do Natal que foi a minha viagem para Cancún, no México. Pra não ficar muito extenso, vou separar em blocos (acho que três tá bom) e contar um pouquinho dessa incrível viagem que durou apenas uma semana.

Eu não sou muito fã de praia, basta ver pelo meu super bronzeado e a minha coleção extensa de biquínis (um), mas por conta de mudanças de planos na vida eu tive que acabar cedendo e viajando para essa cidade que se tornou um dos centros turísticos mais importantes do mundo.

Minha rota de vôo foi um pouco maluca, mas para quem não precisou mudar o destino de viagem, você pode chegar em Cancún fazendo Rio - Bogotá (Colômbia) - Cancún (México). Porém, se você é como eu, ou seja, gosta de complicar a vida e embarcar em uma aventura (a.k.a escalas e vôos internacionais infinitos dando voltas para chegar em um lugar que era facilmente acessível se você seguisse em linha reta), a sua rota vai ser uma coisa do tipo: Rio - São Paulo - Houston (Estados Unidos) - Cancún (México)

Divertido, não?



Uhuuuul, emoção!111!

Juntando esse itinerário espetacular, ainda tinha comigo a minha doce e querida irmã que sabe me dar nos nervos como ninguém. Aceitei tudo isso como um teste de Deus para atender a um dos meus pedidos de 2015 (o de ter mais paciência) e contei até dez pensando “Ahh, vai ser legal”. O que também não deixa de ser um pedido que fiz no ano novo, a ter pensamentos mais positivos e não me deixar levar pela negatividade da vida. (hahahahaha)



1) Aeroporto

Eu achava que o aeroporto do Rio era grande, e depois quando visitei Guarulhos (São Paulo) eu percebi que o nosso querido Galeão não passava de uma baratinha. Só que quando fui para Houston e depois para Vancouver vi que não sabia de nada. Na verdade esse é um dos motivos dos quais gosto de viajar: conhecer o aeroporto.

Eu sei que é meio estranho, mas eu realmente nutro um carinho por aeroportos. Um carinho tão grande que acho que na vida passava eu devia ter sido um piloto ou aeromoça. Tem tanta coisa pra ver, lugares novos para comer e pessoas tão diferentes e inusitadas que não tem como ficar entediado dentro de um.

2) Comida do avião/Companhia United Airlines

Eu não sei porque todo mundo reclama de comida de avião. Eu acho tão gostoso. Além disso, eu tenho CERTEZA que eles colocam algum sonífero como ingrediente porque é tempo de você terminar de comer e charam!

Dormindo.



Todos os meus vôos internacionais eu fiz pela United Airlines e pelo menos eu posso dizer que eles sempre capricham nas comidas do jantar (na ida eu comi arroz, frango com vegetais e um molho de mostarda muito gostoso. Na volta foi raviolli de espinafre e de sobremesa a gente ganhava um bolinho).

Além da comida, a tripulação sempre trata a gente com muito bom humor e eles são sempre prestativos pra qualquer problema ou dúvida que você possa ter, seja no avião ou em solo.

3) Imigração Houston (Ida)

Todo mundo diz que você tem que ficar pianinho na imigração. Falam que você não pode mexer no celular, falar com alguém da fila, ficar encarando os seguranças, falar alto etc etc etc. Quando passei em Houston pela primeira vez, confesso que fiquei com medo, sim, do que me disseram. Inclusive eu meio que surtei quando uma mulher da fila começou a puxar papo comigo porque eu fiz a besteira de informar as horas pra ela revelando assim a minha nacionalidade. A mulher simplesmente não calava a boca e o guardinha estava bem ao nosso lado, mas felizmente não deu problema nenhum e eu consegui passar por esse tenso processo numa boa e ainda consegui ser chamada de Hermione. O que foi legal, se levarmos em conta que a Hermione fica mô bonita nos últimos filmes.

Minha irmã ficou meio nervosa na hora da imigração também, mas acho que foi só o choque de estar em um país em que ninguém falava a língua dela (a não ser turistas) e que não tinha nem mãe nem pai pra socorrer a gente. Por isso ela se comportou e ficou só olhando as coisas. O que foi bom.

Como a gente demorou pra sair do avião, a fila estava enorme e a gente não aguentou e ficou usando o celular mesmo, tentando ignorar a música irritante da Disney que eles colocam como música-ambiente. O que eu acho que deve ser ainda mais irritante pro pessoal que trabalha lá porque é a mesma música desde a vez em que fiz escala pro Canadá, em Julho de 2013.

4) Mala em outro vôo

Pra dar um exemplo de como a United é maneira, na nossa ida, ao chegarmos a Cancún, eu fiquei que nem uma monga esperando as malas na esteira, mas nada delas virem. Depois que a esteira parou, fui checar em outras pra ver se a nossa mala tinha ido pra alguma errada, ou se sei lá, vai ver eu tinha visto o número errado. Só que a esteira estava certa e as nossas malas realmente não tinham aparecido.

Foi então que olhei pra trás e vi um bando de gente aglomerada fazendo tumulto e falando portunhol. Adivinha quem eram?

Aham.

Brasileiros.

(Eu sempre fico com vergonha alheia quando vejo um brasileiro fingindo saber espanhol. É uma coisa muito triste de se ver, de verdade. Foi por isso que eu decidi que ao primeiro sinal de tempinho livre, vou começar aulas de espanhol, porque não dá.)


Ouvindo frases soltas, vi que mais gente também não sabia onde a mala estava e fiquei um pouco mais aliviada porque não era única. Pelo que eu tinha entendido, algumas malas estavam em um outro avião porque o nosso já estava muito cheio e por isso elas só iam chegar um pouquinho depois e que por isso nós podíamos ou esperar por elas ali mesmo, ou pedir para a companhia aérea enviar para o nosso hotel preenchendo um requerimento que eles estavam oferecendo. O problema dessa proposta é que as malas só iriam poder chegar às 18h-19h e era meio dia... Então eu fiquei esperando mesmo por que né?