Era uma vez uma menina e a intenção de correr 5km. Iria completar um mês desde que ela começou a correr essa distância e o plano era diminuir o tempo em que ela fazia o percurso.
Tudo ia bem. A academia estava vazia, tinha vaga na aula de luta, a sala de musculação estava livre e a esteira do meio não estava ocupada. Ela gostava da esteira do meio. Era a melhor. O ar-condicionado ficava perto, mas não a deixava morrendo de frio e quando ficava quente depois dela ter corrido um pouco, ficava fresco.
Ela verificou se os tênis estavam amarrados, fez uns alongamentos e desembolou os fones que por algum motivo desconhecido sempre enrolam de um jeito muito esquisito. Depois disso ela deu play no ipod.
I think about you when I masturbate
You can't even believe it, but that's okay
“Hum.” Ela pensou. “Acho que não.”
Apertou o botão para trocar de música.
I think about you when I…
“Nop.”
E apertou mais umas cinco vezes até se decidir a olhar o ipod para ver o que estava acontecendo. Foi quando ela percebeu que na parte de músicas só tinha uma música.
Apenas. Uma.
I think about you when I masturbate
You can't even believe it, but that's okay
Normalmente a menina corria 45 minutos. Então se ela fosse mesmo fazer aquilo, ela teria que correr 45 minutos ouvindo a mesma música. Por 45 minutos.
“Bem... Talvez não seja assim tão ruim.” Deu play de novo.
On the microphone I fascinate
When I let my third eye exaggerate
Freaky visions, I'll tell you what I see
Cold concrete scattered with dry leaves
You're naked, lying on the pavement
People are standing around with laany shoes
“Quanto tempo sera que eu corri?”
domingo, 30 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
BEDA#16 - Nomes
Eu tenho um problema muito sério com nomes no geral. Não importa se eu conheço a pessoa, se somos amigas ou se ela é famosa. Eu sempre acabo errando-os em algum momento da minha vida.
Se ela for minha amiga até vai, eu erro menos vezes, mas se não for tão íntima assim... Bem, nós temos um problema.
Acho que é por isso que eu os abrevio. Victória vira Vic, Guilherme vira Gui, Henrique vira Henry e por aí vai. Eu fico até meio incomodada quando tenho que dizer o nome inteiro porque parece que eu estou brigando com a pessoa.
Com namorado é pior ainda porque eu morro de vergonha de dizer o nome inteiro, não me perguntem o por quê. É uma coisa muito íntima dizer o nome das pessoas, então eu prefiro abreviar ou inventar apelidos.
Isso pode ser bem ruim porque eu passo muitas vergonhas por conta dessa minha mania de não dar muita importância para nomes.
Como por exemplo:
Na minha faculdade tem muitos alunos que são atrizes/atores. Às vezes muitos deles estão tendo aula E na TV. Eu costumava ter aula com uma menina que estava fazendo uma novela na época e como a minha vida era mansa no segundo semestre eu podia chegar em casa e me dar ao luxo de assistir TV.
Na novela em questão o nome dela era Lia.
Vocês já sabem o que aconteceu, né?
Lá estava eu na aula quando o professor disse que teríamos que fazer um trabalho em grupo. Como todo mundo já estava meio que concluindo o grupo e eu ia sobrar, olhei rapidamente ao meu redor para ver quem, além de mim, estaria perdido. E por algum milagre da natureza a atriz não tinha sido escolhida e eu fiquei "MEU SENHOR, PFVR ME AJUDA"
- Lia! Lia! Oi! Lia!
Ela pareceu confusa por alguns minutos e depois disse:
- ... Ah! Oi!
- Lia, você tem grupo?
- Não.
- Ai, que bom! Quer dizer, que ruim... Você pode fazer comigo?
- Posso... Mas...
- O que?
- Bem... Meu nome não é Lia... Só na novela. Meu nome de verdade é Alice.
- Ah, tanto faz! Eu confundi, sabe como é...
- hahahaha
hahahahahahahaha
no
Além dessa teve outras vezes, mas a mais recente foi a de hoje na aula onde o coordenador do curso de jornalismo dá aulas. Graças a Deus ele não estava na sala.
Nessa matéria são três os professores. Esse coordenador, um jornalista da Globo e uma pesquisadora. A pesquisadora estava explicando que no Brasil é muito complicado fazer jornalismo investigativo porque as empresas não colaboram muito e que por isso muitos jornalistas são assassinados, mas que hoje em dia estava melhor. Nessa hora eu lembrei daquele caso do Tim Lopes, que pra quem não sabe foi um jornalista que investigava um caso sobre prostituição e tráfico de drogas em uma favela e acabou sendo morto de uma maneira muito cruel em 2002.
Então eu tinha lembrado desse caso e queria falar para mostrar que eu não era boba e que estava antenada nas coisas!
- Ahh, mas e o caso daquele jornalista lá... O Tim Maia...
E continuei a falar como se nada tivesse acontecido.
Se ela for minha amiga até vai, eu erro menos vezes, mas se não for tão íntima assim... Bem, nós temos um problema.
Acho que é por isso que eu os abrevio. Victória vira Vic, Guilherme vira Gui, Henrique vira Henry e por aí vai. Eu fico até meio incomodada quando tenho que dizer o nome inteiro porque parece que eu estou brigando com a pessoa.
Com namorado é pior ainda porque eu morro de vergonha de dizer o nome inteiro, não me perguntem o por quê. É uma coisa muito íntima dizer o nome das pessoas, então eu prefiro abreviar ou inventar apelidos.
Isso pode ser bem ruim porque eu passo muitas vergonhas por conta dessa minha mania de não dar muita importância para nomes.
Como por exemplo:
Na minha faculdade tem muitos alunos que são atrizes/atores. Às vezes muitos deles estão tendo aula E na TV. Eu costumava ter aula com uma menina que estava fazendo uma novela na época e como a minha vida era mansa no segundo semestre eu podia chegar em casa e me dar ao luxo de assistir TV.
Na novela em questão o nome dela era Lia.
Vocês já sabem o que aconteceu, né?
Lá estava eu na aula quando o professor disse que teríamos que fazer um trabalho em grupo. Como todo mundo já estava meio que concluindo o grupo e eu ia sobrar, olhei rapidamente ao meu redor para ver quem, além de mim, estaria perdido. E por algum milagre da natureza a atriz não tinha sido escolhida e eu fiquei "MEU SENHOR, PFVR ME AJUDA"
- Lia! Lia! Oi! Lia!
Ela pareceu confusa por alguns minutos e depois disse:
- ... Ah! Oi!
- Lia, você tem grupo?
- Não.
- Ai, que bom! Quer dizer, que ruim... Você pode fazer comigo?
- Posso... Mas...
- O que?
- Bem... Meu nome não é Lia... Só na novela. Meu nome de verdade é Alice.
- Ah, tanto faz! Eu confundi, sabe como é...
- hahahaha
hahahahahahahaha
no
Além dessa teve outras vezes, mas a mais recente foi a de hoje na aula onde o coordenador do curso de jornalismo dá aulas. Graças a Deus ele não estava na sala.
Nessa matéria são três os professores. Esse coordenador, um jornalista da Globo e uma pesquisadora. A pesquisadora estava explicando que no Brasil é muito complicado fazer jornalismo investigativo porque as empresas não colaboram muito e que por isso muitos jornalistas são assassinados, mas que hoje em dia estava melhor. Nessa hora eu lembrei daquele caso do Tim Lopes, que pra quem não sabe foi um jornalista que investigava um caso sobre prostituição e tráfico de drogas em uma favela e acabou sendo morto de uma maneira muito cruel em 2002.
Então eu tinha lembrado desse caso e queria falar para mostrar que eu não era boba e que estava antenada nas coisas!
- Ahh, mas e o caso daquele jornalista lá... O Tim Maia...
E continuei a falar como se nada tivesse acontecido.
De repente vi que todo mundo tinha parado de falar e a professora me olhava meio confusa.
- Você quis dizer Tim Lopes?
-... É, isso aí.
Como se não fosse o suficiente eu ainda errei o caso falando de uma outra coisa aleatória e mais uma vez fui corrigida. Por fora eu parecia bem e de boas com os meus erros, mas por dentro quis morrer.
Sério.
Por que sou assim???
terça-feira, 25 de agosto de 2015
BEDA#15 - Taxistas
Ontem eu não postei mesmo e provavelmente não vou postar na quarta também. Além dos motivos que já falei (aqui e aqui) eu acabo chegando tarde em casa, tipo, umas 22h. Então eu tenho muito pouco tempo para jantar, tomar banho, relaxar 10 minutos e ler os textos da faculdade para poder vir aqui e escrever algo correndo.
Então para ninguém ficar choroso e triste com alguma postagem feita nas coxas, eu já tô avisando de antemão.
Agora que já me expliquei, vamos falar sobre algo que aconteceu ontem enquanto esperava o meu ônibus.
Como eu moro na Barra e trabalho em Copacabana, não tenho muitas opções para chegar em casa sem ter que fazer baldeação e por isso eu fico à mercê dos ônibus privativos do meu condomínio. O que é bom, mas também ruim porque às vezes eu tenho que esperar muito tempo em pé.
- Ah, mas isso nem é ruim.
Depende do dia, e das circunstâncias, né. Ontem estava chovendo e eu estava cansada depois de um dia muito cheio e da academia ter me massacrado. Então queria ir logo pra casa.
Fiquei esperando o ônibus por um tempo e como a rua é uma avenida e dá de frente pra praia, sempre passa muitos táxis. Quando eu preciso deles eu acho isso muito bom, agora, quando eu não os quero, eles são bem irritantes.
O mais clássico é aquele taxista que acende o farol alto pra cacete e fica piscando e dirigindo na sua direção. Eu detesto isso porque eu fico meio cega por um tempo e não consigo ver a cor dos ônibus que passam. Além de eu achar que jogar uma luz tão forte no olho das pessoas não deve ser nada bom para a saúde.
Depois desses tem os que buzinam e só. Eram só esses dois tipos e antes eu sabia lidar com eles apenas ignorando.
Mas parece que com o Uber e outros tantos aplicativos para táxis e caronas, o pessoal anda meio assustado com a possibilidade de perder o emprego. Então enquanto esperava o ônibus e mexia no celular, vários taxistas passaram mais loucos que o normal, e dois deles reduziram a velocidade conforme passavam.
Um deles deu ré e ficou me encarando, ao que eu notei e tentei ignorar, mas percebi que ele não ia embora e o olhei.
- ... Pois não?
- Você tá usando o aplicativo????
- ... Que aplicativo? Não... Eu tô usando o Facebook.
- Ah, bom.
???????????????????
E foi embora.
Depois disso eu fiquei meio preocupada, mas abstrai.
Só que uns dois minutos depois outro carro fez a mesma coisa e perguntou se eu queria um táxi, ao que eu respondi não novamente.
E depois dele ainda vieram mais dois, mas não precisei responder porque o meu ônibus vinha logo atrás e tudo ficou bem.
Tomem cuidado, gente. Achei que o taxista que me questionou sobre o que eu fazia no MEU celular fosse me bater. ):
Então para ninguém ficar choroso e triste com alguma postagem feita nas coxas, eu já tô avisando de antemão.
Agora que já me expliquei, vamos falar sobre algo que aconteceu ontem enquanto esperava o meu ônibus.
Como eu moro na Barra e trabalho em Copacabana, não tenho muitas opções para chegar em casa sem ter que fazer baldeação e por isso eu fico à mercê dos ônibus privativos do meu condomínio. O que é bom, mas também ruim porque às vezes eu tenho que esperar muito tempo em pé.
- Ah, mas isso nem é ruim.
Depende do dia, e das circunstâncias, né. Ontem estava chovendo e eu estava cansada depois de um dia muito cheio e da academia ter me massacrado. Então queria ir logo pra casa.
Fiquei esperando o ônibus por um tempo e como a rua é uma avenida e dá de frente pra praia, sempre passa muitos táxis. Quando eu preciso deles eu acho isso muito bom, agora, quando eu não os quero, eles são bem irritantes.
O mais clássico é aquele taxista que acende o farol alto pra cacete e fica piscando e dirigindo na sua direção. Eu detesto isso porque eu fico meio cega por um tempo e não consigo ver a cor dos ônibus que passam. Além de eu achar que jogar uma luz tão forte no olho das pessoas não deve ser nada bom para a saúde.
Depois desses tem os que buzinam e só. Eram só esses dois tipos e antes eu sabia lidar com eles apenas ignorando.
Mas parece que com o Uber e outros tantos aplicativos para táxis e caronas, o pessoal anda meio assustado com a possibilidade de perder o emprego. Então enquanto esperava o ônibus e mexia no celular, vários taxistas passaram mais loucos que o normal, e dois deles reduziram a velocidade conforme passavam.
Um deles deu ré e ficou me encarando, ao que eu notei e tentei ignorar, mas percebi que ele não ia embora e o olhei.
- ... Pois não?
- Você tá usando o aplicativo????
- ... Que aplicativo? Não... Eu tô usando o Facebook.
- Ah, bom.
???????????????????
E foi embora.
Depois disso eu fiquei meio preocupada, mas abstrai.
Só que uns dois minutos depois outro carro fez a mesma coisa e perguntou se eu queria um táxi, ao que eu respondi não novamente.
E depois dele ainda vieram mais dois, mas não precisei responder porque o meu ônibus vinha logo atrás e tudo ficou bem.
Tomem cuidado, gente. Achei que o taxista que me questionou sobre o que eu fazia no MEU celular fosse me bater. ):
domingo, 23 de agosto de 2015
BEDA#14 - Primeira Maratona
Eu nem acredito que realmente me inscrevi e fui à uma maratona. Tudo bem que foram 5km, que é o que eu corro mesmo, mas acho que nunca me imaginei participando de uma.
Quem me chamou foi a minha mãe, que topou o convite suicida para correr 10km. Ela havia me perguntado se eu correria com ela, mas resolvi encarar os fatos e ficar só nos 5km mesmo. Se não eu só chegava na linha de chegada no dia seguinte e acho que não era essa a intenção.
A maratona é patrocinada por aquela linha de barbeador feminino, a Venus. O que foi bem legal porque só tinha mulher participando. No meio da corrida às vezes apareciam uns homens, mas foi tudo bem tranquilo e todos estavam se divertindo.
No site, as informações sobre a corrida são essas:
*Pracinhas pra quem não sabe é um termo referente aos soldados veteranos do Exército Brasileiro. Eles foram enviados para integrar as forças aliadas contra o nazismo e facismo na Segunda Guerra Mundial. (também tirei do Wikipédia)
Como nós ainda não tínhamos pego o kit com as camisetas, chegamos às 7h e ficamos fazendo hora até começar aquela aglomeração para a corrida inicial.
Eu consegui ficar logo no início, mas depois fui deixada para trás por aquelas mulheres que estavam mais acostumadas a correr.
Na verdade quando deram a largada e eu comecei a correr, achei que fosse morrer ou ser deixada para os lobos porque a minha canela começou a doer horrores. É muito diferente quando você corre na esteira e depois ao ar livre. Normalmente eu corro 5km sem a sensação de estar morrendo, mas ao ar livre foi terrível.
Tive até que parar uns segundinhos para poder respirar porque eu podia sentir os meus pulmões queimando. Depois disso fui alternando entre andar rápido, o que não era tão bom porque a minha canela doía, e correr. Com o passar do tempo as coisas ficaram melhores e ao final eu já conseguia correr de boas.
Mas o que eu mais gostei foram os brindes.
Além da camisa e da medalha que você ganha quando termina, você ainda recebe várias coisas legais.
• Vichy Normaden 3 em 1
Loção para limpeza e esfoliação de peles oleosas à acneicas. Uma associação de ingredientes resultando em um “efeito peeling”, uma agente calmante da pele e 25% de argila em uma textura cremosa.
• Vichy Capital Soleil FPS 30 (1) e Vichy Capital Soleil FPS 50 com cor (1)
São protetores solar.
• Vichy Dercos Techinique Shampooing Creme Nutri-Reparateur
Shampoo para cabelos danificados e quebradiços. Nutre intensamente e repara a fibra
• Espelhinho da drogaria Onofre (uma das patrocinadoras)
• Barbeador da Venus (outra patrocinadora)
• Máscara Pro-Hair D.D. Cream da NickVick
Realiza um ciclo completo de reparação e nutrição do cabelo. Recomendado para fios fragilizados, desvitalizados e tratados quimicamente.
• Bolhas Ultra Discreto da Laboratoires Mercuchrome
Desenvolvido para tratar as bolhas valsadas pelo uso de sapatos novos e de salto alto
Tô me coçando para usar esses produtos da Vichy porque eu adoro coisa pra pele.
Acho que no final valeu a pena todo o esforço. Eu me senti bem depois de ter corrido e de quebra ainda ganhei vários produtos.
Se toda maratona for assim, pode ter certeza que irei em outras.
Foto: Mnn |
A maratona é patrocinada por aquela linha de barbeador feminino, a Venus. O que foi bem legal porque só tinha mulher participando. No meio da corrida às vezes apareciam uns homens, mas foi tudo bem tranquilo e todos estavam se divertindo.
No site, as informações sobre a corrida são essas:
Patrocinadores |
A Venus chega ao seu sétimo ano e vem com força total para desafiar a mulherada a mais uma conquista!A prova aconteceu na Avenida Infante Dom Henrique no Aterro do Flamengo, em frente ao monumento aos Pracinhas*. O horário do panfleto informava que a corrida começaria às 7h30 para quem fosse correr 5km e 8h para quem fosse se aventurar na de 10 e 15km.
O evento proporciona um fim de semana completo de atrações e atividades. Sábado é dia de retirada de kit e day care, um espaço que oferece aulas, massagens, serviços e novidades fitness e muitos backdrops de foto para você registrar o momento.
Domingo é o grande dia! As atividades continuam na arena do evento para você curtir e compartilhar sua nova conquista!
Foto: Wikipédia |
Como nós ainda não tínhamos pego o kit com as camisetas, chegamos às 7h e ficamos fazendo hora até começar aquela aglomeração para a corrida inicial.
Eu consegui ficar logo no início, mas depois fui deixada para trás por aquelas mulheres que estavam mais acostumadas a correr.
Na verdade quando deram a largada e eu comecei a correr, achei que fosse morrer ou ser deixada para os lobos porque a minha canela começou a doer horrores. É muito diferente quando você corre na esteira e depois ao ar livre. Normalmente eu corro 5km sem a sensação de estar morrendo, mas ao ar livre foi terrível.
BUGUEI, BUGUEI, SEND HELP |
Mas o que eu mais gostei foram os brindes.
Além da camisa e da medalha que você ganha quando termina, você ainda recebe várias coisas legais.
• Vichy Normaden 3 em 1
Loção para limpeza e esfoliação de peles oleosas à acneicas. Uma associação de ingredientes resultando em um “efeito peeling”, uma agente calmante da pele e 25% de argila em uma textura cremosa.
• Vichy Capital Soleil FPS 30 (1) e Vichy Capital Soleil FPS 50 com cor (1)
São protetores solar.
• Vichy Dercos Techinique Shampooing Creme Nutri-Reparateur
Shampoo para cabelos danificados e quebradiços. Nutre intensamente e repara a fibra
• Espelhinho da drogaria Onofre (uma das patrocinadoras)
• Barbeador da Venus (outra patrocinadora)
• Máscara Pro-Hair D.D. Cream da NickVick
Realiza um ciclo completo de reparação e nutrição do cabelo. Recomendado para fios fragilizados, desvitalizados e tratados quimicamente.
• Bolhas Ultra Discreto da Laboratoires Mercuchrome
Desenvolvido para tratar as bolhas valsadas pelo uso de sapatos novos e de salto alto
Tô me coçando para usar esses produtos da Vichy porque eu adoro coisa pra pele.
Acho que no final valeu a pena todo o esforço. Eu me senti bem depois de ter corrido e de quebra ainda ganhei vários produtos.
Se toda maratona for assim, pode ter certeza que irei em outras.
BORA, CORRE |
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
BEDA#13 - Dicas musicais: Quinteto Armorial
Não sabia o que escrever então o assunto de hoje vai ser música.
Esse semestre estou tendo aulas de Cultura Brasileira. Acho que o nome já deixa claro sobre o que é, por isso não me perguntem coisas sobre porque eu não vou saber responder. Eu passo o semestre inteiro tentando descobrir sobre o que exatamente as aulas são sobre, e às vezes eu termino o ano sem ao menos entender o motivo pelo qual eu estou aprendendo tal matéria.
Oremos para que esse semestre tudo faça sentido.
Meu professor dessa matéria é meio maluquinho, mas eu já saquei que isso é só parte do esquema dele para fazer com que a gente não durma ou perca o interesse pelas aulas. Elas não são chatas, eu adoro esse tipo de assunto, mas às 7h da manhã eu não sou ninguém e é muito difícil me manter acordada o tempo todo. É por isso que eu gosto do esforço dele em tentar chamar a nossa atenção para a matéria.
Muito esperto.
Essa semana ele falou sobre Euclides da Cunha e mostrou para a turma um CD de um grupo musical instrumental do nordeste.
Se tem uma coisa nesse mundo que eu amo é música instrumental, então quando ele terminou de falar sobre eu já estava super acordada querendo saber que tal grupo era esse.
O nome do grupo é Quinteto Armorial e ele foi formado em Recife, em 1970. Os integrantes do grupo queriam criar uma música com raízes populares. Para isso, eles juntaram a música erudita e as tradições do povo do nordeste. Os instrumentos utilizados também eram típicos da região como a rabeca, pífano, viola caipira, violão e zabumba e outros para dar mais ~corpo~ a música como era o caso do violino, viola, e a flauta transversal. Segundo o Wikipédia:
- Mas o que é Armorial???
Segundo o nosso grande amigo Google, armorial nada mais é do que um conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo. Então faz sentido, né?
Não?
Poxa...
Não sei se todo mundo gosta ou vai gostar, mas é bom ouvir coisas diferentes.
Quem sabe vocês estão lendo Os Sertões, O Cangaceiro do Agreste ou algum livro que precise de uma trilha sonora do nordeste para dar vida ao cenário.
Deixo para vocês este incrível CD.
Esse semestre estou tendo aulas de Cultura Brasileira. Acho que o nome já deixa claro sobre o que é, por isso não me perguntem coisas sobre porque eu não vou saber responder. Eu passo o semestre inteiro tentando descobrir sobre o que exatamente as aulas são sobre, e às vezes eu termino o ano sem ao menos entender o motivo pelo qual eu estou aprendendo tal matéria.
Oremos para que esse semestre tudo faça sentido.
Meu professor dessa matéria é meio maluquinho, mas eu já saquei que isso é só parte do esquema dele para fazer com que a gente não durma ou perca o interesse pelas aulas. Elas não são chatas, eu adoro esse tipo de assunto, mas às 7h da manhã eu não sou ninguém e é muito difícil me manter acordada o tempo todo. É por isso que eu gosto do esforço dele em tentar chamar a nossa atenção para a matéria.
Muito esperto.
Essa semana ele falou sobre Euclides da Cunha e mostrou para a turma um CD de um grupo musical instrumental do nordeste.
Se tem uma coisa nesse mundo que eu amo é música instrumental, então quando ele terminou de falar sobre eu já estava super acordada querendo saber que tal grupo era esse.
Fonte: Google |
O nome do grupo é Quinteto Armorial e ele foi formado em Recife, em 1970. Os integrantes do grupo queriam criar uma música com raízes populares. Para isso, eles juntaram a música erudita e as tradições do povo do nordeste. Os instrumentos utilizados também eram típicos da região como a rabeca, pífano, viola caipira, violão e zabumba e outros para dar mais ~corpo~ a música como era o caso do violino, viola, e a flauta transversal. Segundo o Wikipédia:
Sua obra propõe um diálogo entre o cancioneiro folclórico medieval e as práticas criativas dos cantadores nordestinos e seus instrumentos musicais tradicionais.
- Mas o que é Armorial???
Segundo o nosso grande amigo Google, armorial nada mais é do que um conjunto de insígnias, brasões, estandartes e bandeiras de um povo. Então faz sentido, né?
Não?
Poxa...
Não sei se todo mundo gosta ou vai gostar, mas é bom ouvir coisas diferentes.
Quem sabe vocês estão lendo Os Sertões, O Cangaceiro do Agreste ou algum livro que precise de uma trilha sonora do nordeste para dar vida ao cenário.
Deixo para vocês este incrível CD.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
BEDA#12 - Sobre não ter postado ontem e outros dias
Foi mal aí, pessoal |
Infelizmente eu ainda não sou uma dessas meninas que vivem de blog e o meu tempo livre, tempo no qual eu escolho postar algo aqui, nem é tão livre assim. Eu o divido entre os meus estudos e não fazer nada. Porque não fazer nada também é importante. Ficar deitada na cama olhando pro teto e esvaziar a mente de tudo o que aconteceu no dia é importante. Chegar em casa e comer com calma é importante. Brincar com o seu cachorro é importante. Olhar para a janela e se deixar ficar enquanto o vento passa pelo cabelo e faz cócegas no seu rosto é importante. Aproveitar essas pausas que a vida te dá é importante.
Mas ainda mais importante, pelo menos para mim no momento, é estudar. Para quem não sabe eu estou no quinto período de Jornalismo e eu gosto de levar essas coisas a sério. Nunca curti ser uma aluna mediana, muito embora as minhas notas no colégio tenham sido péssimas e o meu primeiro semestre na faculdade não tenha sido tão bom. Mas depois do ensino médio eu mudei.
Sempre fiquei em recuperação e minha vida acadêmica era assombrada pelo medo de repetir o ano. Antes eu achava que o maior problema seria repetir e ter que estudar em um colégio público, coisa que a minha mãe dizia para colocar "medo" na gente, e não é que funcionava? hahahaha Como se isso realmente fosse definir algo da vida. Conheço pessoas incríveis e de caráter muito melhor que estudaram em colégios públicos diferente da maioria das pessoas com as quais estudei em escolas particulares. Mas isso a gente só se dá conta depois.
Teve um ano da minha vida no qual eu pensei ~é esse o ano que eu repito~. E era diferente dos outros anos. Tipo a certeza de que você vai morrer. Você pode ter achado isso outras vezes, mas quando você realmente percebe que tem algo errado, é diferente de todas as anteriores. Naquele ano eu tive certeza de que um certo professor iria fazer de tudo para me reprovar, e foi aí que eu mudei.
Tive dificuldade em acompanhar as matérias, por vezes tirava notas mais baixas, mas os professores viam que eu estava me esforçando e eles até tentavam me ajudar mais. Continuei colando nas provas de exatas porque aí é pedir muito, mas pelo menos eu acompanhava as aulas e tentava entender as fórmulas do quadro.
Nunca as entendi, e graças a Deus eu acho que nunca mais vou ter que me estressar com isso. Mas depois daquele ano eu comecei a estudar e, principalmente, a gostar de estudar. Não só porque as minhas notas melhoraram, mas porque a minha mãe ficava super feliz. Toda vez em que eu mostrava uma nota 8 ou 10, ela ficava muito animada e eu me sentia muito bem por poder retribuir o que ela faz por mim pelo menos um pouquinho.
Meus pais nunca ligaram para nota, e minha mãe muito menos que o meu pai, mas era evidente que me ver em recuperação a deixava triste porque eu ficava sofrendo. Além de claro, estragar as férias.
Depois que eu percebi que estudando ela ficava feliz, tudo mudou. E agora eu estudo para recompensar, agradecer e poder dar um pouco de orgulho a ela que sempre se matou de trabalhar para realizar, de uma maneira ou de outra, os nossos desejos. Estudo também para poder ter um emprego e conseguir sair logo da Barra porque ninguém merece. hahahaha
É por isso que às vezes eu não vou poder postar no BEDA. Além de ser uma das razões pelas quais o blog não é atualizado frequentemente. Meus dias são muito cheios com faculdade, trabalho, academia, trânsito para chegar em casa, fazer coisas normais e estudar. Às vezes realmente eu não consigo postar.
Sei que não é tão difícil, até porque muitas pessoas ganham a vida com o blog, mas elas trabalham com isso. Na maioria das vezes não é só um mero lazer. Elas ganham para manter o blog ativo e eu ainda não estou nesse patamar.
Quem sabe um dia quando eu tiver mais tempo, mais assunto, ser mais organizada e ter mais visão de empreendimento eu consiga tirar algum lucro disso aqui, né?
Mas por enquanto eu não posso porque tenho que focar na faculdade, e agora os professores resolveram me passar 500 textos para ler e eu tô me virando nos 30 para poder dar conta de todos os compromissos que assumi.
Enfim, eu só queria explicar essa parte da minha vida e não deixar ninguém triste por causa do BEDA que eu tô tentando atualizar sempre, mas às vezes não vai dar.
terça-feira, 18 de agosto de 2015
BEDA#11 - Morte de aparelhos eletrônicos
Quem nunca jogou na máquina de lavar o ipod ou o fone de ouvido porque não checou os bolsos, que atire a primeira pedra.
Não lembro qual foi o meu primeiro aparelho de som. Desconfio de que tenha sido um diskman (tô me sentindo bem velha) quando eu tinha uns 12 anos. Todo mundo lembra dele, né? Aquele aparelho que precisava do CD para ouvir música e que por isso muitas vezes arranhava, e você tinha que andar com aquele trambolho pra lá e pra cá. Lembrando que por ser muito grande e por ter um CD dentro, você não tinha como colocar no bolso ou colocar dentro da mochila, pois corria o risco do aparelho ser soterrado com todas as suas coisas.
Desde então, eu nunca mais parei de usar fones. Depois que o diskman sumiu misteriosamente (realmente não lembro o que aconteceu com ele), passou pela minha mão vários aparelhos, de um MP3 azul no qual cabiam 25 músicas, a um Iphone que cabiam 500. No entanto, o que durou mais tempo e que por anos de maus-tratos me aguentou, foi o meu Ipod Nano 4. Ganhei de presente de aniversário e ele sempre resistiu a todas as provações do mundo: caídas no chão, sumiços, puxões, mais caídas, e, no entanto, ele nunca me decepcionou.
Até o fatídico dia de sua morte.
Tinha sido um dia bem ruim. Agora já não lembro exatamente o que aconteceu, mas eu não estava em uma vibe muito boa. Por isso, tinha decidido ficar quieitinha em casa e só saí para poder levar a Layla para passear.
O passeio tinha sido ok. Até tive esperanças de que tudo ia ficar bem, afinal. Não tinha nada com o que me preocupar e a vida, de repente, não me pareceu assim tão ruim. Mas a vida tem dessas coisas, às vezes ela te dá um momento de paz, só para te jogar no meio de uma tempestade sem te avisar nada.
Foi mais ou menos isso que aconteceu. Assim, metaforicamente falando, é claro. Quando cheguei em casa, decidi tomar um banho. Cantarolei também porque me baixou um espírito de euforia surpreendente vindo do nada. Não sei se já aconteceu com vocês, mas quem nunca teve aquele pensamento que surge dos confins do inferno da sua mente, te dá um soco na cara e você se dá conta de que alguma merda você fez/aconteceu? Eu sempre. Dessa vez o pensamento foi: Paula, você tirou o ipod do bolso?
.
.
.
.
.
Tirou?
.
.
.
.
.
Tirei?
.
.
.
.
.
Tirei?
Não, claro que não tirei. Acho que nunca saí de um banho tão rápido em toda a minha vida. Rezei para que a minha mãe tivesse dado uma olhada no bolso antes de jogar na máquina.
Adiantou alguma coisa?
Não, né. Imagina se funcionasse.
Abri a máquina de lavar, vasculhei no meio de toda aquela roupa molhada pelos meus shorts, e achei o Ipod no fundo da máquina. O fone continuava junto ao shorts. Tentei ligar o Ipod, mas ele não me respondia. Fiquei desesperada.
Uma vez li na internet que se um aparelho entrasse em contato com água, você podia colocá-lo dentro de um pote de arroz que os grãos iriam puxar água e tudo ficaria bem. Pra quem já tá na merda, né, não custa nada tentar.
Deixei o Ipod naquele pote de arroz por dois dias, mas apenas o fone sobreviveu. Fiz um enterro fúnebre ao Ipod, com direito a despedida na lata de lixo dizendo o quão bom ele tinha sido e que eu talvez nunca mais encontrasse um aparelho de som tão resistente, e fechei a tampa sem nunca olhar para trás.
O que a gente aprende com essa minha história???
Não lembro qual foi o meu primeiro aparelho de som. Desconfio de que tenha sido um diskman (tô me sentindo bem velha) quando eu tinha uns 12 anos. Todo mundo lembra dele, né? Aquele aparelho que precisava do CD para ouvir música e que por isso muitas vezes arranhava, e você tinha que andar com aquele trambolho pra lá e pra cá. Lembrando que por ser muito grande e por ter um CD dentro, você não tinha como colocar no bolso ou colocar dentro da mochila, pois corria o risco do aparelho ser soterrado com todas as suas coisas.
Desde então, eu nunca mais parei de usar fones. Depois que o diskman sumiu misteriosamente (realmente não lembro o que aconteceu com ele), passou pela minha mão vários aparelhos, de um MP3 azul no qual cabiam 25 músicas, a um Iphone que cabiam 500. No entanto, o que durou mais tempo e que por anos de maus-tratos me aguentou, foi o meu Ipod Nano 4. Ganhei de presente de aniversário e ele sempre resistiu a todas as provações do mundo: caídas no chão, sumiços, puxões, mais caídas, e, no entanto, ele nunca me decepcionou.
Até o fatídico dia de sua morte.
Tinha sido um dia bem ruim. Agora já não lembro exatamente o que aconteceu, mas eu não estava em uma vibe muito boa. Por isso, tinha decidido ficar quieitinha em casa e só saí para poder levar a Layla para passear.
O passeio tinha sido ok. Até tive esperanças de que tudo ia ficar bem, afinal. Não tinha nada com o que me preocupar e a vida, de repente, não me pareceu assim tão ruim. Mas a vida tem dessas coisas, às vezes ela te dá um momento de paz, só para te jogar no meio de uma tempestade sem te avisar nada.
Foi mais ou menos isso que aconteceu. Assim, metaforicamente falando, é claro. Quando cheguei em casa, decidi tomar um banho. Cantarolei também porque me baixou um espírito de euforia surpreendente vindo do nada. Não sei se já aconteceu com vocês, mas quem nunca teve aquele pensamento que surge dos confins do inferno da sua mente, te dá um soco na cara e você se dá conta de que alguma merda você fez/aconteceu? Eu sempre. Dessa vez o pensamento foi: Paula, você tirou o ipod do bolso?
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Tirou?
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Tirei?
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Tirei?
Não, claro que não tirei. Acho que nunca saí de um banho tão rápido em toda a minha vida. Rezei para que a minha mãe tivesse dado uma olhada no bolso antes de jogar na máquina.
Adiantou alguma coisa?
Não, né. Imagina se funcionasse.
Abri a máquina de lavar, vasculhei no meio de toda aquela roupa molhada pelos meus shorts, e achei o Ipod no fundo da máquina. O fone continuava junto ao shorts. Tentei ligar o Ipod, mas ele não me respondia. Fiquei desesperada.
Uma vez li na internet que se um aparelho entrasse em contato com água, você podia colocá-lo dentro de um pote de arroz que os grãos iriam puxar água e tudo ficaria bem. Pra quem já tá na merda, né, não custa nada tentar.
Deixei o Ipod naquele pote de arroz por dois dias, mas apenas o fone sobreviveu. Fiz um enterro fúnebre ao Ipod, com direito a despedida na lata de lixo dizendo o quão bom ele tinha sido e que eu talvez nunca mais encontrasse um aparelho de som tão resistente, e fechei a tampa sem nunca olhar para trás.
O que a gente aprende com essa minha história???
- Sempre cheque os bolsos antes de colocar as roupas para lavar. Você nunca sabe o que pode estar lá dentro.
- E seja gentil com os aparelhos de música, eles podem te abandonar assim do nada.
- Acho que a Apple podia lançar um estudo para fones de ouvido à prova d'água. Tipo esse que sobreviveu.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
BEDA# 10 - Manicure, unhas e esmaltes
Eu nunca fui
muito fã de salões de beleza. E não digo isso pensando em me tornar única e
especial, até porque existem pessoas que gostam. Não as entendo, mas sei que
elas estão em algum lugar por aí e minha mãe sempre disse para não julgar.
Fonte: Petpawlorgrooming |
Tô tentando.
Sempre
odiei o tempo gasto nesses lugares e detesto não poder fazer nada
durante a espera interminável para o serviço ser concluído. Você nem ao menos
tem algo de bom para ler porque são sempre as mesmas revistas sem graça e
amassadas. Normalmente está passando novela, Domingão do Faustão, ou
algo assim e as pessoas costumam não ter nada de interessante para dizer.
Antigamente
eu dormia enquanto esperava, o que não era bom. Já tentei ler, mas na época eu
pintava o cabelo e perdi a conta de quantas páginas de livros foram
levianamente manchadas de tinta. Além disso, não consigo me concentrar em
salões, muito barulho, muita gente. No.
Outra coisa
que a minha mãe sempre diz é que tudo na vida é uma questão de costume. Foi
isso o que aconteceu comigo depois de uns anos. Eu continuo detestando ir ao
salão, mas já sei lidar melhor com o tempo e com as pessoas e com todo o resto,
até mesmo com as revistas.
Porém, tem
certas coisas com as quais não me acostumo de jeito nenhum. Por exemplo: fazer
as unhas.
Eu juro que por um tempo tentei pintá-las eu mesma. Não é tão difícil, não é mesmo? Mas quem é que
consegue deixar a mão esquerda e a direita iguais????
Fonte: The Photographers Wife |
E quando dá aquelas
bolhas de ar vocês tiram tudo para refazer ou let it be and move on????
Não é o meu dedo. |
E aquele
DIY super incrível que você viu na internet e quer copiar??
Fonte: Pinterest |
Lembram-se
dos deuses da menstruação? Pois existem, também, os deuses das unhas e eles são
ainda mais sacanas porque eles brincam com a sua paciência. Vamos
combinar que para pintar as unhas tem que ter uma paz interior de ouro, da qual
Buda teria inveja.
Como não
sou a pessoa mais calma do mundo e meu coração não permite esses estresses
desnecessários, eu optei por não pintar as unhas. É isso aí, elas estão sempre
com a cor natural e para não ficarem muito feias, estão sempre curtas. O que é
até bom, pois quando a minha alergia ataca eu não corro o risco de me arranhar
toda.
No entanto,
uma vez ao ano, ou quem sabe duas, baixa um santo das unhas bem feitas em mim e
eu decido ir ao salão dar um jeito nelas.
Fonte: Pinterest |
E pra que,
meu Deus.
Marco hora
com amor e carinho e me aparece a manicure super simpática batendo mô papo em
uma bela manhã de sábado e eu dando corda. A moça comenta que comprou um
esfoliante ma-ra-vi-lho-so para os pés e que ela está louca para experimentar,
mas só pode fazer isso na Terça. “Oh, pobrezinha” pensei. É realmente muito
ruim quando você compra uma coisa e tem que esperar para usá-la. Imagina ter
que ver todo mundo usando antes de você.
- - Você
quer que eu passe em você?
Nossa,
pensei. Quanta gentileza.
- - Poxa,
quero, sim.
E lá foi a
mulher passando creme no meu pé. Fechei os olhos, respirei fundo, controlei a
risada para não rir das cócegas e a mulher continuou falando de como a massagem
dela era boa e de que não adiantava comprar o produto se você não tem técnica
para usar etc etc etc. Abstrai tudo isso e me perguntei se faltava muito para
acabar porque eu estava com medo de ficar muito tarde.
Depois de
esfoliar o meu pé (o principal culpado pela minha ida ao salão, em primeiro
lugar), ela fez as mãos, passou esmalte e nos despedimos. Eis que ao ir ao caixa
pagar a conta, levo um tiro dentro do salão porque a mulher me cobrou nada
mais, nada menos que OITENTA E TRÊS REAIS. MANICURE E PEDICURE. E ela ainda me
cobrou a esfoliação que eu achei que tivesse sido uma gentileza em honra da
nossa linda amizade.
Isso mostra
que não podemos confiar em ninguém nos salões, a gente nunca sabe o que mais
eles irão cobrar.
Paguei aquela
conta com uma dor no coração e no bolso e abri a porta de cabeça erguida.
Ninguém precisava saber que aquilo doeu ou me machucou. Talvez eu tivesse
ficado com apenas 40 centavos no banco de novo? Talvez. Mas pelo menos mantive a minha
dignidade.
E tudo
teria ficado bem e valido a pena caso uma coisa horrível não tivesse
acontecido.
QUER DIZER
QUE EU PAGO OITENTA E TRÊS REAIS PARA ISSO ACONTECER????????????
É ESSE O
PAÍS QUE VAI SEDIAR AS OLÍMPIADAS????
APENAS
CHATEADA.
Fonte: Facebook Sarah Andersen |
domingo, 16 de agosto de 2015
BEDA#9 - Amigo Oculto
Está chegando aquela época do ano maravilhosa.
Não, não é o natal. Nem o ano novo. Nem o aniversário de
alguma pessoa especial.
Tudo bem, talvez o que eu for falar seja consequência dessas datas porque é quando as pessoas se empolgam pra organizar tal coisa, que é:
Amigo Oculto.
Eu até gosto de amigo oculto. Quem não gosta de ganhar
presente, né? E de dar presente pra quem você gosta? Não vou ser hipócrita e
dizer que é a melhor parte, mas é bem legal ver que a pessoa gostou do que você
deu, ou então ver que você acertou no
presente. Nesses casos, amigo oculto é de boas.
Já sabendo que final de ano tem ligação direta com amigo
oculto, eu já começo a me preparar desde o início do ano. Fico de olho nos
amigos. Não de uma forma stalker e psicopata
(porque me controlo), mas, por exemplo, se saio na rua com uma amiga e ela diz
“NOSSA, MAS EU SEMPRE QUIS ESSA MEIA”, tem 50% de chances dela receber a meia
de presente em algum momento da nossa amizade.
Dependendo do preço, óbvio.
No entanto, nem sempre isso é possível. Têm situações que não dá, e amigo oculto
é uma delas. Claro que você pode dar a sorte de tirar um amigo seu, mas a vida
tem dessas coisas de complicar tudo. Sempre tem aquele risco de você tirar o
nome de alguém que não conhece ou não gosta e você tem que ficar pensando
em alguma coisa legal pra dar. Na verdade, existem cinco tipos de amigo:
1) Amigo “Tanto faz, o que você me der tá bom!”
1) Amigo “Tanto faz, o que você me der tá bom!”
Fonte: Facebook Sarah Andersen |
Imagem autoexplicativa.
2) Amigo “Gosto de roupas, sapatos e bolsas”
O problema desse amigo é que essas coisas são
muito pessoais. Se você não conhecer a pessoa direito, corre o risco de
comprar alguma coisa que não tenha nada a ver com ela e ela vai ser obrigada a dizer algo legal só por educação.
"Poxa, não precisava.
Mesmo."
"Poxa, não precisava.
Mesmo."
Fonte: Google |
3) Amigo que você não conhece
Não preciso explicar porque esse amigo
oculto é ruim. Veja bem, você não conhece a pessoa. Pode acontecer a mesma situação do amigo 2.
4) Amigo que você não gosta
Nessas
ocasiões você, ou tenta trocar o nome com algum amigo seu, ou tenta achar alguma
coisa neutra pra essa pessoa, tipo meias. Meias funcionam.
Fonte: Google |
5) Seu amigo!
Seria ótimo tirar o seu amigo! Porém, a probabilidade de você tirar o seu melhor amigo é mínima. Não sou boa em matemática, mas sei que tem uma fórmula para provar isso.
Sabendo que a maioria das situações são ruins, eu já facilito a vida das pessoas dando listas de presentes. Assim, eu ganho exatamente o que eu quero, e a pessoa não precisa ficar frustrada pensando o que diabos ela pode me dar. Todo mundo sai ganhando.
Especialmente eu.
Especialmente eu.
sábado, 15 de agosto de 2015
BEDA#8 - LEAVE THE WORD "NO" ALONE
Acho que vou começar a pedir a vocês que me lêem (pois eu sei que vocês estão aí, não adianta fingir de morto!) para me darem sugestões
sobre o que escrever.
A parte mais chata é procurar um assunto, eu sempre fico horas pensando e acabo nem escrevendo nada porque acho que não vai ser interessante o bastante ou legal. Então vocês podem me ajudar nesse caso, né?
Por favor.
Hoje vou contar a história sobre a minha primeira palavra. Aquela que pai e mãe insistem que você falou “papa” ou “mama” e variações.
Eu sempre fui meio do contra e até uns 16-17 anos eu era muito grumpy com a vida. Acho que ainda sou, mas melhorei um pouco segundo dizem.
Naquela época eu estava na fase da manipulação inconsciente das crianças. Vocês sabem, quando choramos só para os pais darem bala, ou brinquedo, ou um jogo e depois ficamos quietos e se queremos alguma outra coisa é só chorar de novo.
Minha mãe nunca deu muita bola pra choro. Quando eu abria o berreiro ela me deixava sozinha e fingia que nem era com ela. Acho que foi aí que aprendi que a palavra ~não~ tinha muito mais poder que chorar ou dizer "papai" uo "mamãe". E depois que a pronunciei em voz alta, ela virou a minha favorita. Todos ficavam frustrados porque eu só abria a boca para falar isso, mas o que posso fazer, era a minha nova palavra.
Fonte: Google |
O "não", apesar de ser o oposto do "sim", não tem a mesma força, muito embora ele seja mais forte porque tem uma carga negativa. Mas ninguém nunca entende o sentido do "não".
Vou dar um exemplo prático. Quem nunca passou por uma situação na qual um amigo te chama para sair e você não está a fim e quer recusar, mas só de pensar em todo o trabalho que dar para dizer não, desiste e diz sim? Ou então você até diz não, mas a pessoa insiste e você acaba cedendo?
- E aí, Paula, vamos sair?
- Poxa... Acho que não.
- Ué, e por que não????? Vamos sim!11
Mas já parou para pensar que ninguém faz isso quando você diz sim???
- Paula, vamos sair?
- Sim.
- Ué, mas por que sim???? Não vamos!
POR QUE VOCÊS NÃO ACEITAM O "NÃO"???? O "NÃO" É UMA SENTENÇA COMPLETA. COM SENTIDO COMPLETO E NÃO PRECISA DE EXPLICAÇÃO, ASSIM COMO O SIM.
É A MESMA COISA.
POR FAVOR.
NÃO INSISTAM. SÓ ACEITEM. ACEITEM COMO JESUS ACEITOU TODO MUNDO SEM QUESTIONAMENTOS.
#LEAVETHEWORDNOALONE
Mas nãaaaao. Tem que perguntar, tem que insistir. É a mesma situação quando homem diz "Ela disse não, mas queria dizer sim".
NOP.
NÃO É NÃO. Não tem outra maneira de deixar de ser, a não ser que você diga sim.
Sério, não sejam esse tipo de pessoa. Aceitem a palavra "não" em seus corações e todos serão mais felizes. Vão por mim.
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