domingo, 28 de setembro de 2014

Resenha: Jane Eyre

Nome Original: Jane Eyre

Ano: 2011

Duração: 120 minutos

Com quem? Mia Wasikowska (Alice no País das Maravilhas, 2010), Michael Fassbender (Bastardos Inglórios, 2009), Judi Dench (Skyfall, 2012), Jamie Bell (Ninfomaníaca, 2013), Sally Hawkins (Blue Jasmine, 2013)

Direção: Cary Joji Fukunaga (True Detectives, 2011)


É sobre o quê?
O filme é baseado no livro homônimo (1847) de Charlotte Brontë e conta a história de Jane Eyre (Mia Wasikowska) que após a morte de seus pais, passa a ser criada pela tia (Sally Hawkins) que a manda para uma escola de meninas. Aos 18 anos, Jane acaba aceitando um trabalho em Thornfield Hall como governanta, onde conhece o misterioso e frio, Sr. Rochester (Michael Fassbender). Aos poucos os dois se aproximam, mas ele esconde um terrível segredo que pode destruir esse sentimento.



 

O que eu gostei:
Eu tenho o maior carinho por fotografias mais leves, e o Cary usou e abusou disso no filme. A fotografia é apaixonante e eu tenho uma mania muito feia de ficar pausando filmes pra tirar printscreen das cenas que eu mais gosto (não vejam filmes comigo).



 Adorei também a Jane, mesmo não sabendo exatamente o por que. Acho que na verdade é esse o sentimento que a Jane desperta nos personagens. Você acaba se apaixonando por ela sem motivo nenhum porque ela não é lá tão bonita, e nem tão interessante assim, mas tem alguma coisa nela que chama a atenção, e a Mia soube trabalhar com esse aspecto.


Pra ser sincera eu só vi esse filme porque já conhecia a trilha sonora feita pelo Dario Marianelli e eu tenho um amor muito grande por esse homem. Ele é o responsável pela trilha sonora de Orgulho e Preconceito (2005) e Anna Karenina (2012) e eu pensei “Se fez Orgulho e Preconceito e foi aquela coisa linda, esse filme não pode ser ruim!”.


(Não é o Dario, é o Edward Rochester, que é uma gracinha também)

E apesar do filme não ter sido lá grandes coisas (volto a isso depois), uma boa trilha sonora sempre me faz gostar, pelo menos um pouquinho, dos filmes.

Nop:

Talvez se eu não tivesse visto no Netflix, eu tivesse gostado mais. O filme é bem longo e a história é bem dramática, mas não me prendeu. Achei que fosse ser igual a Orgulho e Preconceito, mas o romance entre Jane e o Sr. Rochester não acalentou o meu coração.

Talvez eu esteja sendo um pouco injusta comparando com o meu casal preferido, mas depois que eu olhei o trailer (esse mesmo que eu separei para vocês), fiquei bem decepcionada. Acho que é por isso que eu não vejo trailer. /hm

Eu sei que o nome do filme é o nome da personagem principal, mas isso não impede o diretor de trabalhar um pouco com os demais, ou de pelo menos não deixar solto no ar o que acontece nas cenas. Não sei se posso comentar aqui, porque acho que seria spoiler, mas por exemplo, o que foi aquela mordida? E as vozes que a Jane ouvia? Ela era doida mesmo? Tinha alguém chamando ela?????



Talvez se eu tivesse lido o livro eu saberia, mas considero qualquer filme que demande a leitura prévia de um livro não muito bom. O filme deveria me fazer entender sem que eu tenha conhecimento da história, né?

Além disso, o ~mistério~ que existe na história não é bem trabalhado. É como se o diretor só quisesse focar no romance, mas sem a parte ~dramática~ que existe.

Vale a pena?
O Cary trabalhou o início muito bem, mas depois foi deixando uns buracos e só focando nos dilemas da Jane que para um livro pode até ser “legal”(dependendo de como o escritor narrar), mas para um filme de 2h não funciona. De jeito nenhum.
Por mais que eu adore uma fotografia mais leve, uma história de época,  e a trilha do Dario, o Cary podia ter se empenhado mais para deixar a história mais interessante. Se o filme fosse tão emocionnte quanto o trailer, talvez eu visse de novo.

.
.
.
.
.
.
.
.
.

Talvez.


Estrelinhas: 2/5

Nenhum comentário:

Postar um comentário